sábado, 5 de janeiro de 2008

Panos. Linhas. Sorriso.

E no fundo, tudo o que queria agora era poder pegar nos retalhos de pano mal cosidos e nas folhas secas que os enchem. Pegar nos retalhos de pano mal cosidos e nas folhas secas que os enchem e pôr tudo na palma da mão. Os retalhos de pano mal cosidos e as folhas secas que os enchem têm forma, claro está.

Depois, como por magia, soprava bem devagarinho e todas as linhas que estão fora de sitio voltariam ao seu lugar, os pedaços de pano soltos seriam bem cosidos e aquela linha mais especial em forma de meia lua seria reforçada para não mais voltar a ser de outra maneira.

Às vezes querer não basta, mas acreditar pode ser que ajude. E os panos estão tão descosidos...

2 comentários:

Rita disse...

querer devia ser tudo.


« Acorda, criatura, é tempo de partir.
Leva essa criança que sabe sorrir.
Guarda-a bem em ti, para toda a vida,
No forro da alma, muito bem cosida... »

fizeste-me lembrar este pedacinho da música dos Clã...


(olá, eu sou a Rita. *)

leonoreta disse...

querer é poder
mas tens razao
as vezes querer nao basta. mas acredite-se para se viver.
beijinhos

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