segunda-feira, 24 de março de 2008

Gotas

Milhares, milhões, milhares de milhões de gotas de água e uma espécie de chuva que quase molha. Horas e horas, dias, meses e anos regados a água caida do céu.

Depressa se constroi a barragem que devagar encheu. Falta sempre qualquer coisa... Faltou espaço desta vez. Não transborda, rebenta. Pedras, cimento e peixes que por uns segundos sabem ser também pássaros sem asas nem penas.

Secam as nuvens e volta a brilhar o sol. Brilhará depois a lua de noite e a terra dará mais uma volta em torno de si mesma.

Talvez amanhã volte a chover. Talvez um dia os peixes voltem a voar.

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