quarta-feira, 3 de setembro de 2008

relativo

Chegas com a mala negra e despejas todas as tuas razões e questões perdidas para as quais não tenho nem posso ter resposta. insistes, mas depressa percebes que não dá. depressa percebes que é a conversa errada com a pessoa errada. Perdes-te em "porquês?". tentas perceber o que não pode ser entendido. amuas depois na espécie de mundo que criaste à imagem dos que foste vendo. mas nem tu sabes que mundo é esse em que habitas, nem tão pouco consegues voltar atrás se acaso o quisesses para construir um outro.

E ao olhar para o céu vejo centenas de estrelas e imagino milhões de planetas à volta delas. Milhões de pessoas em cada planeta. Tão longe, tão pequenos. Tão reais...

Há perguntas para as quais a resposta não existe

1 comentário:

Ella disse...

"Perdes-te em "porquês?". tentas perceber o que não pode ser entendido"

é o mal de querermos sempre respostas, ainda que algumas perguntas não possam ser respondidas. é o desespero de querer perceber aquilo que interiormente já percebemos, mas precisamos de um exercicio exterior que ainda nos possa vir a confirmar que estamos errados. o 'porquê' não devia existir...

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