domingo, 5 de abril de 2009

Sol

As dores nos pés e as sapatilhas apertadas, o sono e as linhas trocadas, a porta grande e o campo maior -maior que o alcançe da vista-, os cabelos agora já feitos brancos pelo tempo. E os dias? O correr dos dias lá no meio da palha certamente seria diferente. As ruas, o acaso, o mapa virado ao contrário que encontrar o norte nem sempre é fácil. O homem do instrumento mágico e a caixa de música e as mil e uma torres... Talvez tenha sido a vontade de chegar ao céu, a vontade de chegar mais longe ainda antes de haver cêntimos de Euro. E a cave escondida, as pedras velhas, os homens que aguentam casas às costas sem nunca se cansarem...

A neve numa bola de vidro.

E é tudo tão simples como na canção...

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