Palavras, palavras, palavras a voar de manhã à noite. Palavras que se conjugam e separam ao ritmo de uma qualquer estupida canção. Palavras que me saem da boca sem querer, outras que por mais que queira que saiam teimam em ficar presas.
Caixas, pastas, folhas cheias de palavras que nunca chegaram (chegarão?) a ver a luz do dia desde o dia em que foram escritas. Palavras, só palavras. Algumas sem sentido, outras com tanto quanto o mundo pode ter. Estou preso entre milhares de sílabas quando na verdade devia estar a tentar sair de uma encruzilhada de zeros e uns.
Talvez derive daí tanta incompreensão, um gajo que gosta de palavras a coabitar com gente que vive num mundo de (dois) números. Tanta estranheza, nas caras de quem tenta sempre relativizar as emoções. Soubessem eles que as palavras podem ser mais do que letras juntas, soubessem eles...
Caixas, pastas, folhas cheias de palavras que nunca chegaram (chegarão?) a ver a luz do dia desde o dia em que foram escritas. Palavras, só palavras. Algumas sem sentido, outras com tanto quanto o mundo pode ter. Estou preso entre milhares de sílabas quando na verdade devia estar a tentar sair de uma encruzilhada de zeros e uns.
Talvez derive daí tanta incompreensão, um gajo que gosta de palavras a coabitar com gente que vive num mundo de (dois) números. Tanta estranheza, nas caras de quem tenta sempre relativizar as emoções. Soubessem eles que as palavras podem ser mais do que letras juntas, soubessem eles...