quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Rua

As árvores vergam-se ao peso da água que passa e numa delas um melro de bico mais vermelho que laranja, canta, uma melodia quase tão melancólica quanto alegre. Deve sentir, concerteza. Deve sentir o frio nas asas, o arrepio na pele, o vento nos olhos... Mesmo assim, canta. Faz frio lá fora. Talvez tenha descoberto que as canções aquecem a alma.

Os melros têm alma?

Há tartarugas no alasca?

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