terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Se as coisas fossem diferentes, seriam diferentes

Falas de civilização, e de não dever ser,
Ou de não dever ser assim.
Dizes que todos sofrem, ou a maioria de todos,
Com as coisas humanas postas desta maneira,
Dizes que se fossem diferentes, sofreriam menos.
Dizes que se fossem como tu queres, seriam melhor.
Escuto sem te ouvir.
Para que te quereria eu ouvir?
Ouvindo-te nada ficaria sabendo.
Se as coisas fossem diferentes, seriam diferentes: eis tudo.
Se as coisas fossem como tu queres, seriam só como tu queres.
Ai de ti e de todos que levam a vida
A querer inventar a máquina de fazer felicidade!

Alberto Caeiro

7 comentários:

mariannegreen disse...

És feliz?
Esta pergunta inicial é uma grande tanga. As pessoas que a fazem não merecem qualquer crédito. Ninguém pergunta: " És rico'", "És tolo?", "És pobre?"... Andamos, estupidamente, à procura da máquina de fazer a felicidade... eu contentava-me com a máquina do tempo!!!

Taina disse...

hmm concordo com o alberto :)

bEtA disse...

ai de mim... :)

maria disse...

:)
Sempre que leio alguma coisa que envolva a possível pergunta "és feliz?" sou levada a pensar na C. Lispector e nas dúvidas de uma das suas personagens: ser feliz é para se conseguir o quê?...

;)
Oh... Se as coisas fossem diferentes!

mariannegreen disse...

maria:
fui espreitar o seu blog.
fiquei encantada.

Leonor disse...

ola dumb
mas que é isso afinal de felicidade?
uns dizem que nao existe, outros dizem que existe mas em pequenos momentos.
como é que ela aparece?
nunca percebi la muito bem
abraço da leonoreta

Pathy disse...

Se o se não existisse, aí então a máquina da felicidade estaria pronta, à disposição de todos, sempre!

=)

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