quarta-feira, 5 de novembro de 2008

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(e enquanto ando as pedras da calçada redundam nas conversas de sempre mais uma vez a conversa dos pombos das pombas um dois na mão e a voar numa árvore aparecida no meio do passeio desenha-se mais um traço e agora devem ser já mais de quinhentos na ponte as luzes iluminam um bando de gaivotas em linha recta que poderiam ser morcegos mas a cor não perdoa e os morcegos não são brancos mais uns dias e não restarão luzes pois as que se apagam ninguém volta a acender e os vidros partidos vão pelo mesmo caminho caminho igual ao dos buracos na estrada buracos nos bancos buracos em tudo buracos no peito de quem leva tiros e nas cabeças ocas de cérebro ausente)

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