Agora só temos que nos entreter mais um pouco. Descansarão as peixeiras e os entusiastas de bandeira no ar. O magalhães evolui para a versão dois, os putos evoluem também para uma outra versão qualquer e tudo o resto evoluirá durante outro par de anos, pelo menos. A evolução pode ser positiva e negativa, como tudo. A ironia, essa, há-de continuar a ser espalhada pelo mundo como aquelas cisternas de leite lá longe, não tão longe quanto pudessem ser úteis a alguém... Há fibra a crescer pelas casas, trepadeiras dos tempos modernos enquanto os livros se habituam ao pó. O mundo. O mundo que todos os dias entra pelas casas... O mundo que interessa, o que nos querem mostrar... Sempre eles a escolher. Sempre eles a mandar no que vemos e no que havemos de sentir depois de ver e por aí fora até que o abutre invada os sonhos. Mas acorda-se e está tudo igual. A ponte cor-sangue-de-boi cheia de carros às nove da manhã e o café sempre frio no sitio do costume. Sempre tudo igual... Aparecem uns, desaparecem outros, mudam as cores da calçada, vagueiam os gatos, inundam-se as ruas no inverno, arrefecem os pés mas a casa costuma aquecer os ossos suficientemente bem para nunca se pensar nisso. Só quando a não há por perto, ou também.
1 comentário:
cor-sangue-de-boi
é.
C.atarina
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