a mão na boca evita a saida das palavras que não há. vinte e oito vezes um, dois, três, vinte e cinco. escondem-se algures entre as mãos bem abertas e pousadas no chão queimado, quente. e hoje, gripe, tiros, um poço sem água, o esquecimento de alguém. importa pouco. calou-se o homem que gritou três dias no fundo do poço, talvez já não lhe doam os ossos partidos.
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