Surge-me, de quando em vez, aquela imagem heroica (ou egoista) do Luís Vaz a nadar só com um braço e com o Portugal na mão mais seca.
Inquieta-me imaginar o Portugal a ser salvo daquela maneira. Inquieta-me imaginar o Portugal a precisar de ser salvo. Inquieta-me. Inquieta-me também o modo como algumas pessoas teimam em confundir o género quando agradecem. Isso e o facto de impermeabilizarem os bancos de jardim.
Chagas, quinas, castelos, o mundo em forma de esfera. A mania das grandezas é demasiado nossa para que a possamos ignorar. Deve ser por isso que ainda cremos num cavalo branco a aparecer do nevoeiro. O Sebastião mais velho do mundo. E nem quinhentos anos passaram...
Mas o que eles não sabem é que o Portugal ainda tem quem goste dele.
1 comentário:
De que cor é o medo?
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