segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

Os inteligentes dizem muita coisa...



Isto sim, foi uma prenda de Natal. Interessa lá que tenha sido oferecida no fim do Verão...

"A Naifa", Festa do Avante, 2 de Setembro de 2006.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Post sobre o Natal

Não gosto do Natal.
Acho que não é preciso um pretexto para andar alegre.
As prendas deveriam ser dadas quando nos apetecesse dar prendas e não porque no Natal se dão prendas.
A "solidariedade" natalícia faz-me confusão.
Salvam-se as luzes...

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

#5

Hoje acordaste de uma forma diferente dos outros dias
Sentes-te estranho
Tens as mãos húmidas e frias
Tentas lembrar-te de algum pesadelo
Mas o esforço é em vão
Parece-te ouvir passos dentro de casa
Mas não sabes de quem são Deixas o quarto
E vais à sala espreitar atrás do sofá
Mas aí tu já suspeitas que os fantasmas não estão lá
Vais à janela e ao olhares para fora
Sentes que perdeste o teu centro
E de repente descobres
Que chegou a hora de olhares para dentro
Porque há qualquer coisa que não bate certo
Qualquer coisa que deixaste para trás em aberto
Qualquer coisa que te impede de te veres ao espelho nu
E não podes deixar de sentir que o culpado és tu
Vês o teu nome escrito num envelope
Que rasgas nervosamente
Tu já tinhas lido essa carta antecipadamente
E os teus olhos ignoram as letras
E fixam as entrelinhas
E exclamas: "Mas afinal... estas palavras são minhas!"
O caminho para trás está vedado
E tens um muro à tua frente
E quando olhas prós lados vês a mobília indiferente
E abandonas essa casa
Onde sentiste o chão a fugir
Arquitectas outra morada,
Mas sabes que estás a mentir
Porque há qualquer coisa que não bate certo
Qualquer coisa que deixaste para trás em aberto
Qualquer coisa que te impede de te veres ao espelho nu
E não podes deixar de sentir que o culpado és tu

E não podes deixar de sentir que o culpado és tu

Jorge Palma, Balada de um estranho

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Insólito

Algo surreal aconteceu ontem à tarde, em Coimbra.

Num autocarro a abarrotar haviam 3 lugares vagos na parte de trás, como sempre as pessoas em vez de se enconstarem à janela preferem sentar-se do lado do corredor, vá lá saber-se porquê...

O que eu vi foi um rapaz pedir a uma senhora, que estava sentada num desses lugares, para se sentar. E qual foi a reacção? A senhora levantou-se, pensei eu que para deixar o rapaz passar, e não se voltou a sentar. E não, não saiu na paragem seguinte mas sim na última. Moral da história, a tal personagem preferiu ir de pé meia hora em vez de sentar ao lado do tal rapaz. O tal rapaz era preto.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

2011

um dos filmes de que mais gostei até hoje foi "a vida é bela". o cenário poderia ter sido outro qualquer, porque a lição que fica é que mesmo estando na merda, se podem ver as coisas de uma maneira positiva.

lembrei-me do filme hoje de manhã quando ouvi que o nosso grande governo anunciou, que depois de árduas negociações, foi possível garantir que o salário minimo em 2011 será de 500 euros. por essa altura o mais baixo da europa... e vida é bela não é? fico à espera que nos libertem...

domingo, 3 de dezembro de 2006

foi só mais um dia mau...

muito mau...

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Egoismo

«A ultima carta escrita por Maria do Rosário Pinto não podia ser mais cruel. O destinatário era o marido, de quem se tinha separado há semanas: "Vou matar-me e tu vais ficar sem as duas coisas que mais amas no mundo." Às duas da manhã de terça feira, Maria cumpriu a sua terrível promessa. Arrancou os filhos da cama (Cristina de dez anos, e António de sete) e meteu-os dentro do carro, ainda de pijama. Dirijiu-se à margem do rio Tâmega, perto de Marco de Canavezes e acelerou para dentro de àgua. Morreram os três afogados, perante o olhar atónito de um casal de namorados que assistiu à tragédia, depois de ter ouvido os gritos aflitos das crianças. O marido, Francisco Cardoso, terá tentado suicidar-se quando soube da tragédia.

Conta-se que o casal estava prestes a divorciar-se depois de anos de uma relação feliz»

na "Focus" de hoje;

Li isto esta tarde enquanto esperava por um autocarro. Ao mesmo tempo um homem pescava no Mondego, que por esta altura tem uma corrente que nem aos olhos dá descanso, indiferente a tudo. Enquanto a àgua corre, o mundo vai ficando louco...

domingo, 26 de novembro de 2006

Pressas

O homem do jornal, sabe o que quero comprar, dependendo do dia, tal como a senhora do café sabe como há-de tirar o meu, curto e sem açúcar. Depois há a funcionária da escola e o bom dia que quase ninguém diz, mais os vizinhos e o motorista do autocarro. Eu gosto de ter as coisas assim, não quero um café dado por uma máquina nem um jornal comprado num hipermercado, mas o que acho é que tudo está a acabar. A pressa está a matar o tempo de trocar sorrisos...

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Metáfora

E se um dia ao pensar em calor, o sol aparecesse de repente?

Já o Sérgio dizia que a vida é feita de pequenos nadas...

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Vidas

Temos que aproveitar tudo aquilo que temos, seja muito ou pouco. O que importa é aproveitar. Conheci ontem duas pessoas que fazem disto um modo de vida. Espremer, espremer tudo da vida até à ultima gota. Trabalhar por gosto e gozar por prazer. É bom conhecer gente assim, que mesmo a envelhecer não se esquecem do que é realmente importante. Valeu a pena a (curta) viagem.