Depois de um fim de semana um pouco atribulado, eis que consigo chegar a casa a horas decentes, pelo menos segundo o ponto de vista do meu pai. Entre noites bem passadas e com muito álcool dentro do bucho consegui chegar a duas ou três conclusões.
Uma delas é que por muito que o tempo passe nós mudamos muito pouco, ou seja, por dentro estamos iguais ao que eramos hà um par de anos. Rimo-nos pelas mesmas coisas, falamos do mesmo, temos as mesmas afinidades, franzimos o sobrolho ao ouvir certas histórias e depois deste tempo todo ainda conseguimos falar com os olhos, quais espelhos da alma, é claro que os segredos continuam a ser os mesmos (mas só para alguns). O que um jantar nos pode lembrar...
Outra das coisas que percebi é que devo viver no local errado do mundo, porque quase toda a gente pensa de uma maneira diferente da minha. O que se torna muito estranho, talvez até um pouco ridiculo. E não estou a falar da teoria das formigas, que admito pode causar estranheza a algumas pessoas, mas sim da minha maneira de ver as coisas...
E mais uma vez, posso voltar a dizer que nada corre como nós pensamos que vai correr. Tudo aquilo em que depositamos grandes expectativas, transforma-se numa barraca, assim como as coisas mais improváveis acontecem quando não estamos à espera...
E agora, toca a recuperar horas de sono que ainda não consegui ir à praia, e estou a precisar de bronze. Amanhã de manhã Figueira aqui vou eu, quer chova ou faça sol...
Para terminar, encontrei um vinho maravilhoso a um bom preço, Esteva, no Continente.
Uma delas é que por muito que o tempo passe nós mudamos muito pouco, ou seja, por dentro estamos iguais ao que eramos hà um par de anos. Rimo-nos pelas mesmas coisas, falamos do mesmo, temos as mesmas afinidades, franzimos o sobrolho ao ouvir certas histórias e depois deste tempo todo ainda conseguimos falar com os olhos, quais espelhos da alma, é claro que os segredos continuam a ser os mesmos (mas só para alguns). O que um jantar nos pode lembrar...
Outra das coisas que percebi é que devo viver no local errado do mundo, porque quase toda a gente pensa de uma maneira diferente da minha. O que se torna muito estranho, talvez até um pouco ridiculo. E não estou a falar da teoria das formigas, que admito pode causar estranheza a algumas pessoas, mas sim da minha maneira de ver as coisas...
E mais uma vez, posso voltar a dizer que nada corre como nós pensamos que vai correr. Tudo aquilo em que depositamos grandes expectativas, transforma-se numa barraca, assim como as coisas mais improváveis acontecem quando não estamos à espera...
E agora, toca a recuperar horas de sono que ainda não consegui ir à praia, e estou a precisar de bronze. Amanhã de manhã Figueira aqui vou eu, quer chova ou faça sol...
Para terminar, encontrei um vinho maravilhoso a um bom preço, Esteva, no Continente.
10 comentários:
Obrigada pela tua visita. Gostei do que acabei de ler, pois, ao fim e ao cabo, todos nos identificamos. Fizeste-me rir! Mas olha que em certas coisas mudamos...deixa passar mais uns aninhos...No entanto, há que alimentar a criança que há em todos nós! Quanto ao resto:´há sempre um vinho desconhecido que espera por si e onde menos se espera! Bjs.
O que faz um jantar...
essa impressão à volta de Coimbra e como aqui vivemos... uhm... "impressão" partilhada e transgeracional... palpita-me!
:)
Muitas coisas que pensamos que mudaram, não mudaram realmente. Mas a verdade é que nos modificamos todos um pouco.
Eu também sinto que tenho opiniões que nem todos partilham, o que me faz sentir realmente ridícula, mas acabamos sempre por encontrar alguém que nos diz que nem todos partilham da mesma opinião e que é sempre bom alguém ter uma opinião diferente!
Acho que a vida tem um gosto especial em nos surpreender à grande. Às vezes é bom...
Espero que saias da Figueira preto =P boa praia.
beijinhux
sabes que ao ler o que escver só me deu vontade de dizer:é a vida..
já viste se todos pensassemos de igual forma, discutissemos as mesmas coisas, gostassemos do mesmo.. ja viste se soubessemos que as surpresas iam acontecer e ja nao eram surpresas.. a vida não teria aquela magia!!
um beijo
"auff!
Andar à chuva também é um bom fim de jantar, de tarde, de qualquer hora! não ligues se te disserem que só gostam disso as crianças, manda-os falar comigo! auff auuffRhauuf, qu'eu conto-lhes!"
DumB, isto foi um recado do Assis, não percebo... ;)
Há coisas que o tempo não consegue mudar e é nesses jantares que nós vimos a cumplicidade e amizade que se mantêm!
beijocas
kikas
ola dumb
o teu texto está formidavel. simples e curto como eu gosto. e atenção á filosofia que ele encerra.
abraço da leonor
Teoria da formiga?
boa praia e bom desacanso:)
é verdade, sim gosto muito de jasmins, não tenho nenhuma flor favorita, mas gosto de jasmins. gosto do som também, «jasmim» é uma palavra bonita;)
beijos
Felizmente há coisas que nunca mudam!! :) E é bom "recuar" no tempo de vez em quando, para nos lembrarmos que somos os mesmos!... Pelo menos na essencia! :)
***
Nã' góstu de bínhú, pah... =P
Senão corria a experimentar!
Enviar um comentário