E se as nuvens fossem de algodão doce e só fosse preciso atirar um qualquer pau ao ar para poder saborear um pouco delas? E se lhes pudessemos atar um pouco de fio para trazer uma sempre atrás? E se um chuveiro fosse nada mais que uma nuvem pequena? E se as pontes fossem todas de madeira para estarem sempre em manutenção e não darmos por adquirido o facto de haver ali algo para atravessar o rio? E se as vacas ganhassem asas de papel e pudessem voar em direcção ao sul porque não queriam encontrar o norte? E se isto tudo pudesse existir em quem não é capaz de olhar para lá do que vê?
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"filha de duas mães adoro vesti-las de igual"
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3 comentários:
já te explikei isso uma vez...era mau se vestissemos todos os fatos ao contrário!!!
E não é assim?
e se?
...
encontrei a minha bolinha de orientar o caminho, ontem... mas não sei se me fará redireccionar-me ao norte. Aliás, talvez até saiba que não é a norte que se vira o meu caminho!
e se... as nuvens fossem de algodão doce
doces de algodão, vacas de asas leves, pontes em manutenção, fios de agarrar desejos... se isso existisse em quem não é capaz de olhar para lá do que vê seria o mesmo que dizer do impossível! Só quem vê melhor de olhos bem fechados pode perceber tudo quanto, qualquer outro, nem sequer vê! :)
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