domingo, 21 de outubro de 2007

Pegadas

Fins de tarde e principios de manhã, sitios diferentes, gentes diferentes, mundos diferentes, tempos diferentes e o resto. Qual resto? Esta coisa do resto que tanta confusão me faz. Duas ou três camadas abaixo lá está a tal coisa, o tal resto qual espécie de miolo escondido mas quase tão igual.

Os actos e as palavras mais os gestos e os sentimentos e os medos e tudo isto somado à pressa numa conta de resultado estranho. As canções também por lá andam, mais as notas e as emoções e tudo o mais que possam levar atrás.

E no fundo, no fundo, sinto que já nem sei bem o que digo ou do que falo, sei que sim. É tudo o que sei.

2 comentários:

D disse...

transpoe a energia e sobreposicao de ideias nessa mente, para a pratica do dia a dia :)

éme. disse...

Pegadas podem ajudar-nos a retomar caminhos... ora, se retomar for aquilo que apetece, boa! mas se, por outro lado, ir embora fosse o que melhor devesse ser escolhido... bom, pegadas podem prender-nos a percursos já calcorreados e levados a descaminhos... sei destes bem. Sei dos outros, também.

Olha... dizes ali: "... sei que sim. ..." cá p'ra mim, há alturas em que saber isso é só mesmo o que importa! Tenho sabido (algumas vezes) que é só isso que sei... gostava de voltar a afirmar-me de novo nesse saber que sim com a força de saber sentido em pleno mas... o não saber tempo a mais dificulta a certeza mais tarde... os meus sim(s), agora, até já só os sinto a medo.
Oh, e se há um sim que sabes, agarra-te a ele. Já!

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