Como um vidro imenso, a distância que separa e faz doer. Meia duzia de metros ou mais alguns quilómetros, sempre tão perto e tão longe ao mesmo tempo. E depois olhar para dentro do aquário gigante e ver os peixes e ter vontade de lhes tocar e não ser possível passar do vidro. O vidro, o tal vidro que marca a distância mesmo que aparentemente ela não exista.
O ali já aqui, a incompreensão nas caras de quem não entende o que é viver numa espécie de trapézio sempre a balançar de um lado para outro, de um mundo para outro, mas de balanço em balanço perde-se sempre um pouco de algo no ar. Um pouco de tudo em todo o lado, sempre um pouco, raras são as vezes em que posso ser um eu só. O estar, sem estar a pensar noutra qualquer coisa.
Vou vendo o mundo, outros mundos, cá de cima enquanto aprecio a paisagem, sei que sei o que quero e como quero, sei o mundo onde o quero. Sei tudo isto, agora basta ir. Como?
O ali já aqui, a incompreensão nas caras de quem não entende o que é viver numa espécie de trapézio sempre a balançar de um lado para outro, de um mundo para outro, mas de balanço em balanço perde-se sempre um pouco de algo no ar. Um pouco de tudo em todo o lado, sempre um pouco, raras são as vezes em que posso ser um eu só. O estar, sem estar a pensar noutra qualquer coisa.
Vou vendo o mundo, outros mundos, cá de cima enquanto aprecio a paisagem, sei que sei o que quero e como quero, sei o mundo onde o quero. Sei tudo isto, agora basta ir. Como?
1 comentário:
Como?
Fiquei com a impressão de saber como é essa experiência de saber como ir ...
...
e ficar.
...
(É dos meus verbos favoritos, este... Ir!)
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