Dizia a lili que estar vivo é o contrário de estar morto, talvez não fosse assim tão absurda a frase embora o pareça.
Mozart, está vivo ou morto? Shakespeare, Orwell, Saint-Exupéry, Cobain... Estes todos que se conhecem só das palavras e ainda mais alguns que pudémos abraçar antes de dormir e sussurrar meia dúzia de palavras ao ouvido. Mortos ou vivos?
E quantos mortos andam pendurados pelo mundo mesmo que respirem todos os dias, que o coração lhes bata a todos os segundos?
No meio disto tudo, os sonhos. Aqueles de dormir, e os outros de olhos abertos que fazem olhar para o lado e estender a mão mesmo que agora nada tenha que ver com vida e morte mas sim com outra qualquer coisa também quase surreal, como o facto de as formigas trabalharem para o formigueiro enorme e eu não achar grande piada a abelhas a não ser desenhadas em qualquer coisa, se não também podia falar de hexágonos perfeitos.
Porque hoje havia alguém que vendia girassóis na rua.
Mozart, está vivo ou morto? Shakespeare, Orwell, Saint-Exupéry, Cobain... Estes todos que se conhecem só das palavras e ainda mais alguns que pudémos abraçar antes de dormir e sussurrar meia dúzia de palavras ao ouvido. Mortos ou vivos?
E quantos mortos andam pendurados pelo mundo mesmo que respirem todos os dias, que o coração lhes bata a todos os segundos?
No meio disto tudo, os sonhos. Aqueles de dormir, e os outros de olhos abertos que fazem olhar para o lado e estender a mão mesmo que agora nada tenha que ver com vida e morte mas sim com outra qualquer coisa também quase surreal, como o facto de as formigas trabalharem para o formigueiro enorme e eu não achar grande piada a abelhas a não ser desenhadas em qualquer coisa, se não também podia falar de hexágonos perfeitos.
Porque hoje havia alguém que vendia girassóis na rua.
2 comentários:
os dias que menos me custam são aqueles em que, por exemplo, encontro um velho numa paragem e ele me oferece duas laranjas, assim do nada e eu fico mesmo contente e lhe sorrio, ou me cruzo com um louco que fala na rua e ele pára para falar um bocadinho comigo e acabamos por sorrir.
depois questiono-me se alguma destas vidas é real, se algo disto é real. se alguma coisa do que leio e toco é real. entendes? como numa espiral, até chegar a mim como uma introversão e isso para mim é o real e não a matéria. de modo que, pronto, não sei bem quem são os vivos e mortos ou a eternidade cuspida no chão, mas agradeço muito o sol, porque ao fim de muito tempo, parece-me mais agradável abrir os livros e ser mais branco (a menos q as páginas sejam azuis).
não me apetecia nada ter que arrecadar migalhinhas ou beber a seiva. nem sequer viver numa colmeia (há pouco disseram-me que as abelhas são daltónicas)
isso dos hexágonos não sei. não compreendo, muito menos dos perfeitos. mas espero que não seja como os triângulos, caso contrário é uma chatice.
nunca vi nenhum/a vendedor/a de girassóis, mas deve ser bonito de se ver.
há muitos mortos a respirar por aí fora.... eu serei uma delas suponho
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