Contamos segundos
Instantes escassos
Caímos mil vezes
Seguidas de abraços;
A dança é divina
Ela vive no ar
Ela voa sem asas
Não quer aterrar
Instantes escassos
Caímos mil vezes
Seguidas de abraços;
A dança é divina
Ela vive no ar
Ela voa sem asas
Não quer aterrar
É bom arriscar o salto,
Planar,
Sentir de novo emoção...
É tão bom
Saber que a morte
É falhar
Voar de encontro à tua mão
Aqui, no trapézio,
A rede é distante
O meu horizonte
É um braço errante;
Despimos as horas
Perdidos no espaço,
Entre o rugir de um leão
E o choro de um palhaço
É bom arriscar o salto,
Planar,
Sentir de novo emoção...
É tão bom
Saber que a morte
É falhar
Voar de encontro à tua mão
Planar,
Sentir de novo emoção...
É tão bom
Saber que a morte
É falhar
Voar de encontro à tua mão
Jorge Palma, Trapézio
4 comentários:
:)
"Caímos mil vezes, seguidas de abraços...".Gosto imenso desta parte. Os abraços a amortecerem a dor da queda!
bem bom.
como escreve esse homem!
Bom gosto!
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