ás vezes sabe bem voltar a sítios onde não se ia há anos. é engraçado ver o espanto das pessoas estampado na cara por verem alguém no mesmo sitio onde tinha passado umas boas horas da infância mais de dez anos depois.
sabe bem mas é estranho, e vêm à cabeça memórias. memórias como aquele agrafo espetado no dedo que doeu um bocado, memórias de gente que entretanto já saiu de cena, memórias de um tempo em que era suposto andar só de um lado para o outro sem pensar verdadeiramente em nada.
acho que para eles continuo a ser o puto que por lá andava a brincar. o puto que tinha medo de ser assado vivo num forno de lenha. o puto que era esquisito ao ponto de teimar em não comer queijo. afinal de contas ainda hoje não o como.
sabe bem mas é estranho, e vêm à cabeça memórias. memórias como aquele agrafo espetado no dedo que doeu um bocado, memórias de gente que entretanto já saiu de cena, memórias de um tempo em que era suposto andar só de um lado para o outro sem pensar verdadeiramente em nada.
acho que para eles continuo a ser o puto que por lá andava a brincar. o puto que tinha medo de ser assado vivo num forno de lenha. o puto que era esquisito ao ponto de teimar em não comer queijo. afinal de contas ainda hoje não o como.