terça-feira, 21 de junho de 2005

15

Daqui a um mês vou completar o meu 15º ano lectivo. Ou seja, há 15 anos que a minha vida se resume a estudar, mas não só.

Durante todo este tempo conheci centenas, ou porque não milhares de pessoas, entre as quais estão os meus 6 amigos (três amigos e três amigas para ser mais exacto), e dezenas de bons companheiros. Mas nem só de amigos foram feitos estes anos, também houveram paixões, encontros e desencontros, viagens, passeios, discussões, amor e ódio, desilusões e a sempre desagradável morte.

Para além disto tudo sobra uma outra classe de pessoas, os professores. E eles há os bons e os maus. E uma das coisas que mais gozo me dá é ir a qualquer lado e atravessar a estrada para cumprimentar um daqueles professores que me marcou, por acaso não eram os que me davam melhores notas, mas sim os que não estavam no grupo de pessoas de nariz empinado. Aqueles que não me tratavam pelo meu nome, que detesto, mas sim pela minha alcunha. Aqueles a quem era possível perguntar se a gripe do filho já tinha passado, ou se tinham gostado do jogo de domingo. Aqueles que ao verem um olhar mais triste diziam que precisavam de falar no fim da aula, e alguns que depois de três anos de aulas já não eram o professor ou a professora, eram parte do nosso grupo que ia fumar o cigarrinho no intervalo. Os que hoje passam por mim, lembram-se do mau nome e não o dizem.

É tudo isto que ainda me dá ânimo para continuar, apesar deste estar a ser um dos meus piores anos, eu não quero deixar de ganhar gente como a que fui ganhando ao longo de todo este tempo. É que para setembro chega carninha fresca.

CALOOOOIROS

sábado, 18 de junho de 2005

Hey You!!!

Hey you, out there in the cold
Getting lonely, getting old
Can you feel me?
Hey you, standing in the aisles
With itchy feet and fading smiles
Can you feel me?
Hey you, don't help them to bury the light
Don't give in without a fight.

Hey you, out there on your own
Sitting naked by the phone
Would you touch me?
Hey you, with your ear against the wall
Waiting for someone to call out
Would you touch me?
Hey you, would you help me to carry the stone?
Open your heart, I'm coming home.

But it was only fantasy.
The wall was too high,
As you can see.
No matter how he tried,
He could not break free.
And the worms ate into his brain.

Hey you, standing in the road
always doing what you're told,
Can you help me?
Hey you, out there beyond the wall,
Breaking bottles in the hall,
Can you help me?
Hey you, don't tell me there's no hope at all
Together we stand, divided we fall.

Pink Floyd, Hey you

sexta-feira, 17 de junho de 2005

Deambular

Eu adoro deambular. Adoro passar na rua e fitar as pessoas (nem sempre elas gostam), adoro olhar para as casas por que passo todos os dias e reparar num pequeno pormenor, hoje um bocadinho de ferrugem, amanhã um tapete roto. Adoro ver o rio de perto, o mesmo rio que ao longe parece um espelho e que de perto tem plásticos a boiar. Gosto de entrar num qualquer café pedir o que quero e sentar-me até me doerem os olhos de observar tudo à minha volta. E andar, adoro andar, às vezes perdido por ruelas que nem sequer sabia que existiam.

Gosto de sentir o cheiro da terra quando a chuva cai, a areia a fugir por debaixo dos pés num passeio na praia, e gosto de passar longas horas a conversar, ou simplesmente calado. Sim porque há alturas em que não são precisas palavras para manter uma conversa.

E é por isso que nestas alturas, em que tenho que estar preso a um monitor e a um monte de papeis, o meu mundo se transforma em algo sem sentido. Mas daqui a pouco mais de um mês vou voltar a ser livre.

Quero voltar a sentir...

quarta-feira, 15 de junho de 2005

Desencontrados

Porque é que um convite para 3 dias a passear pelo país, sem destino, num carro alugado tem de surgir em época de exames?

segunda-feira, 13 de junho de 2005

Ressaca

A todos aqueles que pensam que tentar estudar com os cornos cheios de sangria, vinho e cerveja e um hálito com cheirinho a sardinha eu digo:
NÃO É!

domingo, 12 de junho de 2005

Algo mais?

Cada vez mais me pergunto se existe algo mais que nós proprios a controlar o rumo da nossa vida. Porque eu não consigo entender aquilo que me está a acontecer, e não fiz nada para nem por isso.

Depois de três anos a estudar em Coimbra, e com os meus conhecimentos limitados a um grupo de velhos amigos, os novos colegas do curso e mais uma ou duas pessoas que surgiram entretanto, que a minha vida tem sido um bocado monótona. As mesmas pessoas, as mesmas conversas, os mesmos hábitos, enfim uma rotina que às vezes dá vontade de contrariar.

E por estranho que pareça, sempre que conheço gente nova eles são afastados de mim, não sei porquê mas tem sido sempre assim. Ainda a semana passada conheci um grupo de gente fantástica, comecei a fazer amigos e agora estão todos a fazer as malas para voltarem para casa.. Alemanha e Itália são o destino. E só as recordações ficam. Recordações daquelas noites passadas numa esplanada ou numa cozinha a conversar em quatro linguas diferentes, tocados por um copo (ou chávena) de vinho , a rir de tudo e de nada e a descobrir que há muito mais na vida do que aquilo que conhecemos.

Anna e Sasha, até sempre.

sexta-feira, 10 de junho de 2005

Porque hoje é dia de Portugal

Tiveste gente de muita coragem
E acreditaste na tua mensagem
Foste ganhando terreno
E foste perdendo a memória

Já tinhas meio mundo na mão
Quiseste impor a tua religião
E acabaste por perder a liberdade
A caminho da glória

Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar

Tiveste muita carta para bater
Quem joga deve aprender a perder
Que a sorte nunca vem só
Quando bate à nossa porta

Esbanjaste muita vida nas apostas
E agora trazes o desgosto às costas
Não se pode estar direito
Quando se tem a espinha torta

Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar

Fizeste cegos de quem olhos tinha
Quiseste pôr toda a gente na linha
Trocaste a alma e o coração
Pela ponta das tuas lanças

Difamaste quem verdades dizia
Confundiste amor com pornografia
E depois perdeste o gosto
De brincar com as tuas crianças

Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar

Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar

Jorge Palma, "Portugal, Portugal"

De Camões

Ou fazendo que, mais do que a de Medusa,
A vista vossa tema o monte Atlante,
Ou rompendo nos campos de Ampelusa
Os muros de Marrocos e Trudante,
A minha já estimada e leda Musa
Fico em todo o mundo de vós cante,
De sorte que Alexandro em vós se veja,
Sem à dita de Aquiles ter enveja.

Luís Vaz de Camões, "Os Lusíadas" X-156

E das Comunidades

"A palavra Saudade só existe em Português, mas nunca falta um Homem se o assunto é a ausência"

Gabriel o Pensador, Tás a ver

quarta-feira, 8 de junho de 2005

Frases Soltas

"A pobreza, quando apanha uma pessoa, vai roendo por dentro. Afecta a autoestima, baixa o nível de aspirações, leva ao conformismo."

"Acusam-se os pobres de preguiça, de falta de iniciativa, como se fossem traços de personalidade, quando são consequências da pobreza. É como culpar alguém que tem uma infecção de ter febre."

"Pelas minhas contas, se cada pessoa que não é pobre consumisse quatro por cento menos, dava para cobrir toda a pobreza em Portugal."

Alfredo Bruto da Costa, Noticias Magazine, 23/09/2001

Até Quando?

Agora que acabaram as aulas e há trabalhos para fazer e matéria para estudar, nada melhor que passar uns dias na terrinha onde não há tanto barulho nem convites para beber uns copos e ir à praia.

A minha aldeia está completamente esburacada, agora que as eleições estão à porta acharam que era preciso por a rua principal bonita, mas não é disso que quero falar.
Ontem estava eu no cafézinho cá do sitio quando aparece um "homem" dos tais que anda a arranjar a dita estrada, aparentava ter uns 20, 25 anos e uma ligeira deficiência mental. Trazia um camisolão vestido.

Hoje pela manha a minha mãe veio pedir-me umas t-shirts que já não usasse. Perguntei-lhe para que as queria e ela contou-me a história do tal "homem".
Aqui vai:
- Deficiente mental que fugiu de casa dos pais há pouco tempo, entretanto foi viver para casa de uns tios que lhe dão comer e o levam ao hospital de mês a mês, como já teve 3 AVC's tem que fazer exames periodicamente, o dinheiro que ganha entrega-o à dita familia, que fica com ele. O "homem" não tem dinheiro para comprar uma mísera garrafa de àgua muito menos para ter algo mais do que aquele camisolão no corpo. A roupa foi para ele.

Longe da imagem do jardim à beira-mar plantado o nosso país está cheio destas histórias...

Até Quando???

terça-feira, 7 de junho de 2005

Há dias assim...

Porque há dias em que nada parece dar certo, dias em que até o jornal que compramos não traz as noticias que queriamos ler, dias em que mal acordamos temos logo vontade de dormir.

Hoje foi um desses dias, e eu já estou acordado há muito tempo.

segunda-feira, 6 de junho de 2005

Como a àgua

Hà pouco viraram-se para mim e disseram:

-Foda-se, tu és como a àgua
-Porquê?
-Vais para onde te levam. Não vale nada tentar fazer barragens que tu não paras. Qualquer dia morres na praia.

E ainda estou a pensar nisto....

Jantares

No sábado fui jantar com um pessoal amigo de um primo meu. Ainda pensei duas vezes antes de aceitar o convite mas quando ele me disse que era um churrasco com gente do Erasmus lá fui eu todo contente.

E não podia ter sido melhor. Fizemos o tal churrasco no parque da canção, ali mesmo onde foi a queima, juntinho ao rio com aquela imagem fantástica da torre lá no cimo a iluminar a noite.
O curioso disto tudo é que foi preciso vir pessoal da Itália e da Alemanha para me mostrarem como é que com pouca coisa se faz uma noite tão boa.

Para além da comida que eu não consegui comer por causa do meu dentinho novo que decidiu nascer na sexta-feira, houve muita bebida, sem copos (esquece-se sempre qualquer coisa) e quando dei por mim eram quase seis da matina e eu estava em casa de alguem que tinha conhecido há poucas horas, a beber um chá, a conversar sobre tudo e sobre nada. Cada vez mais me convenço que vale mais uma noite passada desta maneira, do que milhares daquelas que se passam em discotecas e bares manhosos, às vezes sem conhecer nunguem...

E agora estou ansioso por poder voltar aquele lugar com as mesmas pessoas, ou quem sabe com outras e repetir aqueles momentos fantásticos.

terça-feira, 31 de maio de 2005

Estufas

Todos aqueles que como eu andam de transportes publicos já se devem ter apercebido da nova moda que parece que pegou de estaca (ou será que foi só na minha bela terrinha??? ).

Passo a explicar. Uma vez que os autocarros (não os amarelinhos da cidade, mas sim os outros) que por aqui andavam começaram a envelhecer e o pessoal de Inverno queixava-se por causa do frio, houve uns senhores que tiveram a bela ideia de arranjar uns "novos" agora para o verão.

E onde é que as maravilhosas mentes os foram desencantar? À Alemanha pois claro. Esse belo país quase tropical. Por fora têm optimo aspecto, muito lavadinhos e até que nem deitam muito fumo, mas pasmem-se lá...por dentro não têm janelas, ou melhor, têm umas aberturas minúsculas, ideais para deixar entrar um bocadinho de ar (só um bocadinho mesmo), ideais para o clima alemão, pois claro.

E o triste portuga tem de continuar a viver com os restos e com o cheiro a sovaco do vizinho ocasional. Não há pachorra para esta terra...

Dumb

I'm not like them
But I can pretend
The sun is gone
But I have a light
The day is done
But I'm havin' fun
I think I'm dumb
Or maybe just happy

Think I'm just happy...

My heart is broke
But I have some glue
Help me inhale
And mend it with you.
We'll float around
And hang out on clouds.
Then we'll come down,

Have a hangover...

Skin the sun
Fall asleep
Wish away,
Soul is cheap.
Lessons learned
Wish me luck
Soothe the burn,
Wake me up

I'm not like them
But I can pretend
The sun is gone
But I have a light
The day is done
But I'm havin' fun
I think I'm dumb
Or maybe just happy.

I think I'm dumb...

Nirvana, Dumb

terça-feira, 24 de maio de 2005

Exames

Hoje à tarde pus-me a fazer contas e percebi que já só falta uma semana para acabarem as minhas aulas, ora isso quer dizer que os exames estão à porta.

Isso quer dizer que nos próximos dois meses, mais coisa menos coisa, vou estar enfiado em qualquer sitio a estudar. Em pleno Verão, com um calor que da para fritar ovos no chão.

Mas se tudo correr bem mais dois anitos e poderei seguir a minha vida longe desses terriveis apontamentos e livros que me perseguem quando não devem.

Aprender é bom quando estamos dispostos a isso. E nem sempre estamos.

Enfim, quinta-feira é feriado e quarta parece um bom dia para matar saudades do DD.

segunda-feira, 23 de maio de 2005

Diferente

Cada vez mais vou percebendo como sou diferente dos outros. Desde pequeno que nunca fiz parte do grande rebanho e cada vez mais as diferenças se vão acentuando.

Eis algumas razões que explicam a minha diferença:

60% da população portuguesa é do benfica, eu sou da Académica;

90% das pessoas bebe café com açucar, eu prefiro sem;

Os trajectos que quase toda a gente faz de carro eu faço de transportes públicos. Escusado será dizer que os trajectos que os outros fazem de transportes públicos eu faço a pé;

Quase toda a gente aprendeu a ler quando entrou na escola, eu quando entrei já lia o "Record" quase todos os dias;

Meio mundo bebe para apanhar a farda, eu bebo porque me apetece ou porque tenho sede;

Para o comum dos mortais uma tarde bem passada consiste em "passear" num centro comercial, eu detesto centros comerciais;

And so on, and so on...

Ah a minha convicção mais forte também aqui fica:
Eu acredito piamente que as formigas são extraterrestres.

domingo, 22 de maio de 2005

Nunca uma canção fez tanto sentido

Os teus olhos são cor de pólvora e o teu cabelo é o rastilho
O teu modo de andar é uma forma eficaz de atrair sarilho
A tua silhueta é um mistério da criação
E sobretudo tens cara de anjo mau

Cara de anjo mau, tu deitas tudo a perder
Basta um olhar teu e o chão começa a ceder
Cara de anjo mau, contigo é fácil cair
Quem te ensinou a ser sempre a última a rir?

Que posso eu fazer ao ver-te acenar a ferida universal?
Que posso eu desejar ao avistar tão delicioso mal?
Que posso eu parecer quando me sinto fora de mim?
Que posso eu tentar senão ir até ao fim?

Cara de anjo mau, tu deitas tudo a perder
Basta um olhar teu e o chão começa a ceder
Cara de anjo mau, contigo é fácil cair
Quem te ensinou a ser sempre a última a rir?

Por ti mandava arranjar os dentes e comprava um colchão
Por ti mandava embora o gato por quem tenho tanta afeição
Por ti deixava de meter o dedo no meu nariz
Por ti eu abandonava o meu País

Cara de anjo mau, tu deitas tudo a perder
Basta um olhar teu e o chão começa a ceder
Cara de anjo mau, contigo é fácil cair
Quem te ensinou a ser sempre a última a rir?

Jorge Palma, Cara de Anjo Mau

domingo, 15 de maio de 2005

Fim

mais de uma semana depois do inicio chegou ao fim a queima. e esta foi sem qualquer margem para duvidas a melhor semana da minha vida (pelo menos até ao dia de hoje)...

durante estes 11 dias a minha vida deu uma volta de 360 graus, uma vez que hoje está exactamente no mesmo estado em que a deixei no dia 4.

pelo caminho conheci gente que me marcou por um dia e também gente que me marcou para toda a vida, revi amigos com quem já não falava há alguns meses, levei o meu corpo ao limite do sono, ao limite da resistência ao frio, à chuva e ao álcool, perdi um telemóvel e consegui gastar dinheiro que nem sabia que tinha.

fiz-me dono do parque, guia da cidade, vi o sol nascer do outro lado do rio, dormi em bancos de jardim, em quartos emprestados e até em minha casa.

dancei que nem louco (eu que não gosto de dançar), vi Pluto, Alanis, Clã, Pedro e outros mas continuo a achar que o Quim é o único que consegue manter o verdadeiro espírito da queima. ouvi as tunas, sonhei com a Estudantina, delirei com a Orxestra e agora estou aqui sentado a escrever porque amanhã é dia de aulas e tenho de me levantar cedo.

e cheguei a uma conclusão, todos vamos morrer um dia e aconteça o que acontecer quando chegar esse dia quero estar bem com toda a gente e comigo mesmo, e é por isso que quero acabar o meu misero curso o mais rapidamente possível para meter as minhas roupinhas dentro de um saco e partir à descoberta do mundo.

domingo, 8 de maio de 2005

Primeiro Balanço

três dias passaram desde o inicio de queima e só agora tive oportunidade de escrever um bocadinho sobre aquela que, para mim, está a ser a melhor queima que já vivi.

os concertos têm sido uma desilusão e nem o de pluto escapou por ter sido curto demais. quanto ao resto está melhor que nunca. barraquinhas pequenas, bebida barata e muito (mas mesmo muito) amor no ar. amor em todos os sentidos.

terça-feira, 3 de maio de 2005

Raquel

Quem diria, que um dia voltava a ver Raquel.
Eu fiquei parado e pouco lhe falei.
"Há quanto tempo não te via !!!",
julguei até já ter estancado a hemorragia,
Mas ao que vejo o tempo não passou.
Como era bom contar-te o que eu sentia,
Mas vejo que a conversa vai ficar pra outro dia
Por hora só me sai..."Raquel".

Ornatos Violeta, Raquel

sábado, 30 de abril de 2005

Académica

é impossível viver nesta cidade sem sentir toda a mística e todo o poder que esta equipa exerce sobre todos nós. quer seja numa noite mais animada, ou apenas em tom de brincadeira com os amigos, por aqui não há nada tão natural como gritar BRIOSA...

e muitos não sabem de onde surgiu este epíteto, bem passo a explicar. conta-se que a equipa de futebol da associação académica de Coimbra, outrora uma das grandes potencias do futebol do nosso país jogava com tamanho brio que a equipa em si passou a ser chamada de briosa.

e eis que tantos anos depois a nossa académica renasce das cinzas, para fazer a melhor série de resultados deste campeonato. se após tantos anos a penar na segunda divisão sempre conseguiu ter uma boa moldura humana no velhinho calhabé, que podemos esperar agora que voltámos a ser noticia?

todos os que estiveram ontem naquele estádio e puderam ouvir o poder da massa associativa da briosa sabem que a jogar assim num futuro próximo seremos novamente um caso sério do futebol nacional.

terça-feira, 26 de abril de 2005

Ansiedade (A)

faltam cerca de nove dias para o início da mais esperada festa desta bela cidade, a queima das fitas. nove dias que com certeza vão custar muito a passar.

até lá resta uma semana e pouco de aulas até mergulhar no fantástico mundo... sim, porque todo o mundo se transforma em torno daquela semana maravilhosa onde por momentos ficamos com trinta e tal mil amigos, todos unidos por um só ideal, a felicidade. oxalá fosse também assim para outras lutas.

quinta-feira, 21 de abril de 2005

Cidade Mágica

algum tempo depois de ter tido a ideia de criar um blog e depois de várias tentativas falhadas eis que surge esta Cidade Mágica.

espero que este seja um espaço para todos os que admiram (ou querem admirar) a mais bela cidade do nosso país. onde a magia está presente em toda a parte, de dia e de noite....

vou tentar transmitir toda essa magia com a força das palavras.

Coimbra...Cidade Mágica