Daqui a um mês vou completar o meu 15º ano lectivo. Ou seja, há 15 anos que a minha vida se resume a estudar, mas não só.
Durante todo este tempo conheci centenas, ou porque não milhares de pessoas, entre as quais estão os meus 6 amigos (três amigos e três amigas para ser mais exacto), e dezenas de bons companheiros. Mas nem só de amigos foram feitos estes anos, também houveram paixões, encontros e desencontros, viagens, passeios, discussões, amor e ódio, desilusões e a sempre desagradável morte.
Para além disto tudo sobra uma outra classe de pessoas, os professores. E eles há os bons e os maus. E uma das coisas que mais gozo me dá é ir a qualquer lado e atravessar a estrada para cumprimentar um daqueles professores que me marcou, por acaso não eram os que me davam melhores notas, mas sim os que não estavam no grupo de pessoas de nariz empinado. Aqueles que não me tratavam pelo meu nome, que detesto, mas sim pela minha alcunha. Aqueles a quem era possível perguntar se a gripe do filho já tinha passado, ou se tinham gostado do jogo de domingo. Aqueles que ao verem um olhar mais triste diziam que precisavam de falar no fim da aula, e alguns que depois de três anos de aulas já não eram o professor ou a professora, eram parte do nosso grupo que ia fumar o cigarrinho no intervalo. Os que hoje passam por mim, lembram-se do mau nome e não o dizem.
É tudo isto que ainda me dá ânimo para continuar, apesar deste estar a ser um dos meus piores anos, eu não quero deixar de ganhar gente como a que fui ganhando ao longo de todo este tempo. É que para setembro chega carninha fresca.
CALOOOOIROS
Durante todo este tempo conheci centenas, ou porque não milhares de pessoas, entre as quais estão os meus 6 amigos (três amigos e três amigas para ser mais exacto), e dezenas de bons companheiros. Mas nem só de amigos foram feitos estes anos, também houveram paixões, encontros e desencontros, viagens, passeios, discussões, amor e ódio, desilusões e a sempre desagradável morte.
Para além disto tudo sobra uma outra classe de pessoas, os professores. E eles há os bons e os maus. E uma das coisas que mais gozo me dá é ir a qualquer lado e atravessar a estrada para cumprimentar um daqueles professores que me marcou, por acaso não eram os que me davam melhores notas, mas sim os que não estavam no grupo de pessoas de nariz empinado. Aqueles que não me tratavam pelo meu nome, que detesto, mas sim pela minha alcunha. Aqueles a quem era possível perguntar se a gripe do filho já tinha passado, ou se tinham gostado do jogo de domingo. Aqueles que ao verem um olhar mais triste diziam que precisavam de falar no fim da aula, e alguns que depois de três anos de aulas já não eram o professor ou a professora, eram parte do nosso grupo que ia fumar o cigarrinho no intervalo. Os que hoje passam por mim, lembram-se do mau nome e não o dizem.
É tudo isto que ainda me dá ânimo para continuar, apesar deste estar a ser um dos meus piores anos, eu não quero deixar de ganhar gente como a que fui ganhando ao longo de todo este tempo. É que para setembro chega carninha fresca.
CALOOOOIROS