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quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Lugares

Tanto lugar, tanto, tanto...

Desde pedras a praias, passando por casas e ruas, escadas e portas, pontes e praças... Lugares que há para conhecer, assim sejam mostrados, metros e mais metros de emoções espalhadas por lá, por ai, sem que o comum dos mortais se aperceba de tal.

Cantos. são só cantos e são só de quem os vê com olhos de sentir. Os pequenos sitios de quem os tomou e vive como mais ninguém o faz. Gosto de conhecer lugares assim, gosto de mostrar lugares assim, gosto de os sentir.

Gosto de estar onde me sinto bem, seja lá isso onde for, pode até ser na palma de uma mão estendida.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Surreal...

...é ir a passar na rua, perguntarem por ti e nisto começar a tocar "Portugal, Portugal" nas colunas à volta enquanto me cruzo com um gajo vestido com uma t-shirt sorridente.

sábado, 8 de setembro de 2007

As panelas

Cá, mais uma vez, algures na festa que é de todos. Sorrisos há em todo o lado, musica não falta e o resto por cá anda. Cedo para fazer um balanço de verdade, mas já se pode ver que não há sitio melhor para fazer uma revolução. E se eu precisava de uma.

Longe do mundo, longe do tempo, assim, só. Olho para o bolso de vez em quando e sorrio porque é a única coisa que posso fazer. É incrível o que uma mente desocupada pode. Dramas e histórias complicadas que vão surgindo à medida que as horas passam...

No fundo a verdade é que um pouco de linha resolve tudo. Uma linha fina que ao passar várias vezes no mesmo buraco, cose e acaba por o fechar. A linha na forma de uma lata de tinta às 9 da manhã de um dia de sol.

Panelas. Andei a lavar panelas no Avante!

Soltas

Aldina Duarte;
Finos a meio euro;
Carvalhesa;
Lago;
Três grades;
Montes de gente que não julgava andar por cá;
Dois dias...
:)

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Algures

Sobe a rua, atravessa a estrada, olhos no chão, mãos no bolso. Não há horas, não há dia, não há sol nem sequer chuva ou vento. Há a rua e a estrada mais a menina que aparece do outro lado sem que se espere.

- Olá!
- Que tens nos olhos?
- Nada, é só sono.
- É que estão vermelhos
- Pois.
- Adeus.
- Fica bem.

Segue o caminho, vê a rampa de lançamento que é o novo monumento de Coimbra. Um poema de Torga e um convite a mergulhar ao rio. Atravessa a ponte, margem esquerda, margem direita, margem esquerda, margem direita, enquanto isso canta palavras que nunca tinham sido canção. Pára e pensa em partir. Encosta a cabeça ao vidro e olha para o céu enquanto as ideias se vão formando qual gravidez mental sem direito a parto.

Fim do caminho, fala de muros e pilares, por entre uns desejos de bom dia que não o são. Encontra finalmente um pouco de silêncio que faz as ideias ecoarem, atira barro à parede enquanto tenta descansar. Não descansa e vai. Para algures, sabendo que vai estar noutro lado qualquer.

Noutro lado, noutro tempo, com sono e barulhos de ferro com ritmo.

sábado, 30 de junho de 2007

Surreal

Belo sonho, vivido entre um chão de pó e um tecto de estrelas, com dois gigantes (embora um fosse maior que outro) ao lado, gigantes que apareceram do nada, sem avisar. Gigantes que riam e sorriam ao verem que tinham aterrado numa espécie de liliput, tal eram os seres que por lá vaguevam.

Acordo a lembrar o sonho que parecia real, das caras aos sons, do ar ao cheiro.
Descubro depois que não foi um sonho e que o que não existe acabou por acontecer. Belas surpresas, encontros e desencontros numa noite de verão. Noite de verão?

Forças, deuses ou fadas?

domingo, 10 de junho de 2007

Portugal, Portugal

Hoje é dia de Portugal, este belo país à beira mar plantado.

É nestas alturas que me ponho a tentar descobrir o que "nos" aconteceu. Fomos donos de meio mundo e mais um pouco, descobrimos que o chão não acababa lá em baixo ,perto do pólo, e que o caminho não era só um, pela direita também dava.

E depois? Que fizeram os nossos egrégios avós para no deixar assim? Tentaram enriquecer, pois claro, e para isso, roubaram e mataram até não haver amanhã.

É claro que hoje somos ainda maiores, temos o Cristiano e o Figo, esses grandes jogadores da bola para distrair o povo enquanto nos afundamos...

E enquanto o povo se distrai, o país muda. Onde haviam àrvores, há cinza, onde havia cinza, há terra, onde havia terra, há casas. Há também casas em cima do mar, esse malvado que de vez em quando as inunda.

Enquanto o povo se distrai, vai sendo controlado. O cartãozinho de cliente da loja A, B e C é muito bom, e se por acaso amanhã um gajo qualquer sentado num gabinete quiser saber o que comprou o Zé no sábado à tarde não há-de fazer mais que carregar em meia duzia de teclas.

Enquanto o povo se distrai, vai sendo roubado como se não houvesse amanhã. Só o simples facto de ter dinheiro no banco, custa dinheiro, muito dinheiro. Um euro para isto mais dois para aquilo e no fim do ano, lá foi uma noite bem passada para o bolso de alguém.

Enquanto o povo se distrai, tentam convencer o povo que a culpa é de todos e não de meia dúzia de gajos comandados por seitas manhosas que só querem ser um pouco mais ricos.

Nestas alturas lembro-me sempre do Jorge e do seu Portugal. Não sei do que estamos à espera, eu até que não me importo de levar umas bastonadas se for por uma boa causa...

Depois há os bons a quem ninguém dá valor e que tentam calar à força. Há muitos, vou recordar um, Gonçalo Ribeiro Telles. Um pregador, que ainda há-de viver para dizer "Eu tinha razão!".

sábado, 9 de junho de 2007

ASAE

Pergunto como é possível os gajos da ASAE chegarem a uma festa de verão -onde supostamente se iam comer sardinhas assadas , caldo verde e sobremesas- e têm a lata de apreender o caldo verde e as sobremesas.

Falta de higiene? Ratos ao lado da panela? Ovos podres? Mau aspecto? Nada disso. As sobremesas tinham sido, imagine-se lá, feitas em casa de pessoas particulares e não foram devidamente transportadas até ao sitio da bucha. Já o caldo verde ameaçava sériamente a saúde pública de toda a região centro. Estava a ser feito dentro de uma panela, em cima de um fogão no recinto onde se ia comer... Como é óbvio ,o caldo verde, se não for feito num restaurante e (devidamente) transportado para as mesas pode causar uma série de doenças.

E não vou falar da pastelaria aqui perto que pagou um absurdo por vender vinho branco fresco.

Será que depois da liberdade de expressão, nos querem tirar a liberdade da refeição?

terça-feira, 29 de maio de 2007

Cafezinho da noite

- Sabias que o Napoleão quando ia para as batalhas levava sempre uma camisa vermelha?
- Não! Mas para quê?
- Para se fosse ferido os outros soldados não darem conta.
- Ah. Acho que o pessoal do governo devia passar a andar de calças castanhas.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Bichinhos

Foi esta manhã, enquanto ainda tentava acordar, que me entraram uns bichinhos na mente. Deram meia duzia de nós e foram embora. Mas os nós ficaram. Não vai ser fácil desatar isto tudo...

Private Post

PARABÉNS TONTA
:)

sábado, 12 de maio de 2007

Não é dificil...

Para ser grande, sê inteiro:
nada teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és no mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda brilha,
Porque alta vive.

Ricardo Reis, Odes

terça-feira, 24 de abril de 2007

33 Anos

Mais de trinta anos passaram desde a revolução e ao que parece quase ninguém se importava de ter outra ditadura por cá.

O que vejo mais por ai são pessoas que não querem ter qualquer poder de decisão e quando o têm abdicam dele. Não estou sequer a falar de eleições. Desde a elaboração de um mero mapa de exames até aos inquéritos sobre o que se deve fazer numa escola ou não. Ninguém fala, ninguém escreve. Como é obvio depois da decisão tomada criticam.

Em tudo é assim. Deve ser por isso que por vezes me olham de lado quando defendo as minhas ideias. O que o pessoal da extrema direita agora faz não é mais do que um aproveitamento desta situação. Se num estádio de futebol estiverem 100 mil pessoas caladas e 30 a berrar, é certo que só podemos ouvir os 30. É por isso que digo, falem, discutam, levem os outros a pensar. O mundo ainda pode ser mudado. Haja vontade!

quarta-feira, 11 de abril de 2007

O Engenheiro

Não votei no senhor Sócrates. Aliás, o meu voto não contou. Adiante.

O Zé estudou aqui em Coimbra no ISEC. Fez o bacharelato em engenharia civil. Mais tarde chegou a deputado. Algures por aí lembrou-se de tirar a licenciatura em civil e foi para o ISEL.

Ou porque aquilo era dificil ou por qualquer coisa que não me interessa o Zé foi estudar para uma privada. A ideia que eu tenho é que nas privadas as coisas são mais fáceis e tal. O Zé acabou o curso.

Agora eu quero lá saber se o gajo é engenheiro, licenciado em engenharia ou tem um curso comprado. Ainda se estivesse à espera que ele dirigisse uma obra. O homem está lá para governar. E concorde-se ou não com as politicas dele, e eu não concordo com algumas, de facto, governa, coisa que já não se via por estes lados à algum tempo. O facto de ser teimoso ajuda.

Deixem-no estar e daqui a dois anos votem, nele ou não, mas por agora calem-se com esta história.

PS: A propósito, ainda se lembram da suposta homossexualidade e do namoro com o Diogo Infante? Não? Bem me parecia...

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Obrigado!

Depois de ter sido eleito como grande Português um homem que nunca soube o que foi uma eleição, de ter lido isto. Depois de passado uns dias ter meio país a discutir se era legitimo alguém colocar um cartaz no centro da capital a apelar à expulsão dos imigrantes e à adesão ao nacionalismo, vejo que ainda existe bom senso.

Uma das vantagens que a revolução nos trouxe foi a liberdade, a liberdade de, por exemplo, estar aqui a escrever. E não há liberdade de expressão boa e má, não podemos cer censores e tentar apagar o que os outros escrevem e pensam.

Podemos é usar os mesmos meios que eles e tentar passar uma outra mensagem. Isto tudo para dizer obrigado. Zé Diogo, Tiago. Ricardo e Miguel, obrigadinho por porem o dinheiro que o estado, através da televisão, vos paga ao meu serviço. É assim que se ridicularizam as pessoas ridiculas. Obrigado!

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Já que é Páscoa...

Qual é o teu Deus? Tens? Acreditas? Há algo mais?

domingo, 11 de março de 2007

Macacos

Um dia alguém pôs quatro macacos, Alberto, Belmiro, Casimiro e Dionisio, numa jaula e no topo da jaula um cacho de bananas. Como se não fosse suficiente havia também um escadote.

Não tardou muito até o macaco Alberto subir ao escadote para tentar comer as bananas. Assim que começou a subir os outros macacos foram molhados com àgua gelada. Ao serem molhados , puxaram o macaco Alberto e a àgua parou. Seguiu-se o macaco Belmiro na tentativa, mais tarde o Casimiro e o Dionisio. Em vez de bananas havia pancada e àgua, muita àgua gelada no corpo dos macacos que estavam ao fundo da escada. Chegou o dia em que os macacos desistiram de tentar chegar às bananas. E assim viveram felizes algum tempo.

Mais tarde, o macaco Alberto foi retirado da jaula. Chegou o macaco Ernesto. A primeira coisa que lhe ocorreu fazer ao chegar à jaula, foi, nada mais nada menos, tentar subir o escadote para chegar às bananas. Os outros macacos não deixaram. Bateram-lhe com tanta força que ele nunca mais tentou. Nesta parte da história já não haviam jactos de àgua.

De seguida trocaram o macaco Belmiro pelo macaco Fernando, que nunca tinha visto a jaula. A mesma tentativa de tirar as bananas e a mesma violência por parte dos outros macacos, macaco Ernesto incluido.

A história continua até não haver na jaula nenhum dos macacos que tinham sido molhados. Estavam lá agora o macacos Ernesto, Fernando, Gustavo e Horácio. Foi tirado o macaco Ernesto e posto na jaula o Serafim. Como todos haviam feito, tentou subir ao escadote para chegar às bananas. Foi espancado, como os outros tinham sido. "Porquê?", perguntou. "Não sabemos, aqui sempre se fez assim.", responderam os outros.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

23

Cada ano que passa é sempre o ano de qualquer coisa. O ano passado foi o ano da Festa, tal como 2005 tinha sido o ano dos bancos de jardim e 2004 o ano do Euro, 2003 o de caloiro e 2002 o ano negro de Paris até chegar a 1984 que deve ter sido o ano da merda, uma vez que devia fazer pouco mais que isso.

Para este fico à espera de surpresas. Hoje fiquei mais velho, mas não como vou ficar amanhã.

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Sim,

Sou tendencialmente contra o aborto e acho que falta acima de tudo educar. Já não vivemos propriamente no século XIX, nem no XX. Mas fala-se em educar e lá vêm os teóricos a pedir aulas de educação sexual nas escolas. Acordem! Educação sexual sim, mas não é preciso mudar o mundo(escolar) para isso. Basta haver professores competentes como era(será ainda?) a minha professora de ciências do 8º ano(só essa). E quem não vai à escola? A escola pode ir a muito lado, mesmo com nomes diferentes. Depois há aqueles que defendem o não por causa do dinheiro. Concordo inteiramente com eles. “Eu” não tenho que andar a financiar abortos sem nexo. Mas se as pessoas forem educadas os abortos sem nexo tendem a desaparecer ao longo do tempo.

Para mim nunca esteve em causa a vida do feto, embrião, bebé, zézinho(lembram-se), ou o que lhe queiram chamar. Será que é muito difícil perceber que um puto indesejado à partida não irá ter uma vida propriamente feliz. Se é que vai ter vida. Alguns têm sorte, outros acabam num caixote do lixo depois do primeiro choro. E essas mesmas mulheres que abortam hoje num vão de escada, as que precisam de ser educadas, seja o aborto despenalizado ou não, irão continuar a ir parar ao hospital. Por uma doença relacionada com um aborto mal feito, ou para fazer um aborto com dignidade. Acima de tudo os senhores do não têm que ter uma coisa em mente, hoje em dia, quem quer abortar aborta. Com melhores ou piores condições, dependendo do dinheiro que tem no bolso. Votarei sim, porque não me imagino a votar não. Espero que depois de mudarem a lei os nossos governantes mudem mentalidades.

domingo, 31 de dezembro de 2006

Que tenham um bom 2007

"Parto rumo à maravilha
Rumo à dor que houver para vir
Se encontrar uma ilha
Paro para sentir

E dar sentido à viagem
Faz sentir que sou capaz
Se o meu peito diz coragem
Volto a partir em paz"

Aqui vou eu, ouvir os foguetes...