Your stick on tattoos now they're making the news
Your holy war, your northern star
Your sermon on the mount from the boot of your car"
"filha de duas mães adoro vesti-las de igual"
Esta menina deixou aqui a deixa, para uma lista de desejos não realizados este ano. Aqui está:
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Vazia como não podia deixar de ser. Podia escrever que não ganhei o euromilhões, que não vou passar o ano onde quero e com quem quero, que a minha equipa continua uma miséria, que não consegui ir ver os U2 nem os Coldplay, os últimos por causa de uns ridículos 5 euros no dia errado. Que mais terei perdido este ano? Não sei, mas na verdade isso também pouco interessa, porque ganhei muito, e sem o que ganhei alguns destes desejos não realizados, nem sequer teriam sido idealizados, quanto mais cumpridos.
Acorda menina linda, Jorge Palma;
Breathe, Pink Floyd;
Consumado, Clã & Arnaldo Antunes;
Dumb, Nirvana;
Escuridão, Jorge Palma;
Fio de ariane, Clã;
Gelado de verão, António Variações;
Hearth shaped box, Nirvana;
Iquietação, J.P. Simões & Miguel Nogueira;
Jeremias o fora da lei, Jorge Palma;
King of pain, Alanis Morissette;
Letra S, Ornatos Violeta;
Music, The Gift;
Nós dois, Xutos & Pontapés
Outro mundo, Toranja;
Primeiro gomo da tangerina, Sérgio Godinho;
Que será de ti Lisboa, Quinta do Bill;
Rain, Guano Apes;
Serafim Saudade, Herman José;
Toi toi song, Southpaw;
Uma mulher da vida, Clã;
Vertigo, U2;
With my own two hands, Ben Harper;
X&Y, Coldplay;
You owe us blood, Blind Zero ;
Zombie, The Cranberries;
Uma música por letra, foram estes os sons que mais entraram pelos meus ouvidos este ano. Podem não ter sido as músicas do ano, mas ao ouvi-las daqui a algum tempo irei lembrar-me deste 2005 que está quase a acabar.
Alegre - O Manuel que não desiste;
Blogs - Um novo vício que me contagiou;
Clã - Cada vez mais a melhor banda nacional;
Dedos grandes dos pés - Um martírio de dores;
Erasmus - Outra maneira de ver o mundo;
Fogo - A vergonha Nacional, ano após ano;
Google - Os novos donos do mundo;
Helicópteros - Não temos;
Indonésia e não só - Depois do tsunami esgotar as objectivas o esquecimento impera…
Julho, dia 2, Live 8 - “We are not looking for charity, we are looking for justice”;
K - A minha;
Lisboa - Cada vez mais gosto mais da nossa Capital;
Mortes - As pessoas que me habituei a ver desde pequeno estão a ir embora…
Nata, a revolta dos pastéis de – Um grande programa de televisão;
Ornatos Violeta - Porque recordar é viver;
Praxe - Após um ano sabático regressou no seu melhor;
Queima - A melhor de sempre;
Raquel - O que hoje é verdade amanhã é mentira;
Sudão - Para que a memória não se apague;
Telemóvel - O fim de uma dependência;
Urso - Foi incendiado por um grupo de vândalos há dias;
Voluntariado - Deveriam experimentar;
World - What´s going on? London, Paris…
Xcrevemos cada vex pior;
Yellow - Deveria ser a cor dos nossos novos submarinos;
Zé Milho & companhia - O retrato de uma terra decadente;
26. São as letras do nosso alfabeto, e em jeito de balanço fica aqui o que penso ao ouvir cada uma delas. Isto foi feito um bocado em cima do joelho, mas acho que assim tem mais graça.
Amanhã há mais uma manifestação de estudantes do ensino superior, e após várias horas a pensar na coisa decidi ficar em casa (nas aulas). É a primeira a que vou faltar. Eu acho que temos que protestar, acho que nos estão a cortar cada vez mais direitos. Reconheço isto tudo. Agora não acho que todas estas coisas possam ser feitas de ânimo leve e com um fim que não o previsto. Sendo eu de Coimbra tenho a certeza que a AAC vai para a cabeça da Manif, não porque seja melhor para os estudantes, mas única e exclusivamente para autopromoção. Fica sempre bem aparecer nos telejornais!
E mais uma vez. Pelo que tenho visto aqui por Coimbra os verdadeiros prejudicados com a situação são os que menos se importam. E quando chega a hora de tomar alguma atitude não a tomam.
Eu imagino o que seriam vinte mil estudantes (falando só de Coimbra) a “caminhar” para Lisboa. Eu imagino esses estudantes juntos com os do Norte a chegar a Lisboa. E vejo também os do Sul a vir para cima. Esta imagem só em sonhos.
Por agora fico em casa, mas não me calo.
“Não adianta olhar para o céu com muita fé e pouca luta”
Eu quero ser emigrante. Não sei quando, mas qualquer dia quero ir embora deste país em busca de um lugar melhor.
Apesar de gostar deste país onde nasci, sempre me vi como cidadão do mundo. Do mesmo mundo onde morre uma pessoa de fome a cada três segundos, do mesmo mundo onde na sede de uma igreja se bebe vinho por cálices de ouro.
E como cidadão do mundo quero ser aceite como sou em qualquer parte deste, com as minhas virtudes e os meus defeitos. E quando sair desta terra, espero poder encontrar uma cidade que me acolha, e quero fundir-me nela, e se possível mudá-la. Por esta altura vejo que muita gente pensa como eu…
“Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igual…”
A França entra em ruptura com a EU;
Após a França, sai a Alemanha;
Com a divisão Portugal e Espanha ficam isolados;
Espanha anexa Portugal e vamos passar a viver na Ibéria;
Parece-me que em 2010 vamos viver melhor.
Adoro chuva. Dá-me um gozo especial andar pela rua com a água a cair-me em cima. Nem sei porque é que as pessoas se recolhem tanto…
Se repararmos bem as crianças também gostam de andar à chuva, até que aparece um adulto refilão a dizer “Sai da chuva que te faz mal…”.
Se não aproveitarmos nesta vida tudo o que nos faz sentir bem, mesmo que depois haja algumas consequências que andamos nós a fazem neste mundo?
A chuva é boa e lava a alma (se é que ela existe…). E eu gosto de andar à chuva!
Já tinha escrito este post antes de ler isto. É preciso navegar, antes que o barco se afunde...